Gerdau apresenta Teatro nos Parques no estado de São Paulo
Desde a 1ª edição em setembro/2009, o Teatro nos Parques mostrou sua vocação de permanência e não parou de crescer até se consolidar como uma das maiores e mais completas mostras de teatro ao ar livre. Concebida com a intenção de trazer a arte para o cotidiano e torna-la acessível desmistificando a ideia que só pode estar presente em museus, bibliotecas ou teatros. Ao longo dos anos e a cada edição o propósito do projeto vem impactando positivamente na vida dos habitantes das cidades por meio da interação com o meio ambiente, da valorização de atitudes e hábitos inerentes à sociabilidade, ao convívio coletivo e ao respeito pelo patrimônio ambiental.
O Teatro nos Parques ganhou longevidade e este ano terá três edições previstas para acontecer em 14 cidades e 03 estados do país. A curadoria vai selecionar entre 20 a 40 grupos. O Teatro nos Parques foi pioneiro em realizar temporadas teatrais em vez de fazer apresentações pontuais e essa iniciativa ganhou tanto a aprovação do público quanto da classe artística que passaram a ver os parques também como espaços culturais. Com isto, o número de grupos e apresentações teatrais em parques públicos aumentaram consideravelmente desde a 1ª edição.
Segundo os organizadores da Mostra, Edson Caeiro e Roberto Rosa o Teatro nos Parques contabiliza mais de 500 apresentações nas 25 cidades de 7 estados do país e mais de 100 grupos teatrais brasileiros se apresentaram desde a 1a edição.
Complementando a programação, em cada parque são realizadas oficinas ou atividades lúdicas, voltadas ao brincar com ênfase nos conceitos básicos de sustentabilidade, na cultura da preservação e do reaproveitamento de materiais recicláveis e orgânicos.
A cada edição cerca de 120 profissionais são contratados entre artistas, técnicos, produtores e prestadores de serviços, que se tornam possíveis com as parcerias estabelecidas com os poderes públicos federal, municipal e estadual, sociedade civil e apoio das associações de moradores, as culturais ou esportivas.
A Estima Cultural, produtora responsável pela realização do projeto, busca parceiros que acreditam no poder da cultura de transformar a sociedade e fortalecer a cidadania. São empresas que fazem uso de leis de incentivo à cultura, como PRO-MAC e PROAC ICMS, respectivamente, da cidade e do estado de São Paulo; e, a LEI DE INCENTIVO À CULTURA do governo Federal, para investirem na preservação da identidade cultural brasileira e nas bases de um mundo sustentável.
Conforme conceito do direito à cidade desenvolvido pela Organização das Nações Unidas – ONU “consiste no direito de todos os habitantes, presentes e futuros, temporários e permanentes, para usar, ocupar e produzir cidades justas, inclusivas e sustentáveis, aldeias e assentamentos, entendidos como um bem comum essencial para uma vida plena e decente”.
Um pouco do Teatro de Rua no Brasil
Influenciado pelo Teatro de Feira e Commedia Dell’arte trazido ao país e pelas manifestações culturais populares folclóricas de origens indígenas e afro-brasileiras como bumba meu boi, maracatu, cortejos ou carnaval que traziam algum tipo de teatralidade, o teatro de rua foi expandindo e ganhando adeptos em todo o país. Muitos grupos e artistas se dedicam à pesquisa da modalidade, que ganhou força no contexto de mobilização política dos anos 1970, com a criação do Centro Popular de Cultura. Um dos exemplos da fusão entre teatro e carnaval é a do grupo carioca “Tá na Rua”, fundado pelo encenador Amir Haddad, que acredita ser o teatro a arte do futuro, a única talvez que se mantêm dentro do propósito de fornecer ao ser humano espaço para o seu sentimento gregário e comunitário.
Outros destaques de grupos desta área são o Ventoforte, o Teatro de Anônimo, Ói Nóis Aqui Traveiz, o Galpão, os Parlapatões, Grupo Rosa dos Ventos,a Cia. São Jorge de Variedades, a Trupe Olho da Rua e a Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades, o Coletivo Estopô Balaio entre muitos outros, que se afirmaram no cenário teatral contemporâneo.
TEATRO NOS PARQUES
O TEATRO NOS PARQUES escolhe espetáculos de teatro e circo acessíveis a todas as idades e classes sociais. As apresentações são gratuitas, com acessibilidade garantida a todos. A programação diversificada traz diferentes gêneros teatrais como a fábula, a comédia, o auto, o teatro de formas animadas e bonecos, teatro de rua, o circo, a pantomima, e outros.
O projeto colabora para melhor integrar os parques aos moradores residentes no entorno e atrair a presença de novos visitantes, contribuindo para consolidá-los como espaços de lazer e de enriquecimento cultural.
O TEATRO NOS PARQUES facilita o acesso da população aos espetáculos por apresentá-los, gratuitamente, em parques próximos de suas residências, promovendo inclusão social e cultural.
Sinopses e Serviço:
Domingo – Parque Alambari em São José dos Campos
Av. Antônio da Costa Nunes, 342-432 – Campos de São José, São José dos Campos
Domingo, dia 03, às 11h – Espetáculo Jujuba & Chicote, do duo de palhaços Poliana Helena e Chico Vinicius.
Jujuba é uma viajante indo para uma festa no Peru, Chicote é um fiscal de fronteira recém empossado, ambos se encontram em uma fronteira inesperada bem no meio do Caminho do Peabiru, um caminho ancestral que corta a América do Sul em direção ao Sol. Em algum lugar dessa estrada, onde nada pode, nem aqui, nem ali, nem lá, muito menos acolá, a única forma de acabar com tantas proibições é enfrentar UM DUELO CONTRA A MORTE!
Livremente inspirado nas Cholitas Luchadoras da Bolívia o projeto é uma Criação coletiva que “exterpreta” leituras sobre a questão de gênero, classe e poder, que inquietam os artistas nessa busca de uma identidade Latino Americana.
Duo fundado pelos palhaços Poliana Helena e Chico Vinicius em São Paulo, em 2015.
Em 2018, criam o espetáculo “Jujuba La Luchadora X Chicote La Muerte”, com direção de Cida Almeida e preparação de lutas de Demétrius Campos, um argumento da artista Poliana Helena com imersão e pesquisa na Bolívia. O mais novo trabalho da dupla MONASCICLOS, com direção de Cida Almeida e preparação de monociclos de Elaine Frere, tem linguagem corporal inspirada nos movimentos da dança Vogue. Aqui em seu segundo trabalho autoral a dupla se desafia invertendo os papéis de gênero pré-estabelecidos. Jujuba personifica o masculino e Chicote, o feminino.
Domingo, dia 03, às 16h – espetáculo “Ser…tão”, da Cia Diálogos Acrobáticos
Dois narradores contam a história do encontro de uma menina e de um artista de circo. Ela sonha em ser artista e conhecer a chuva. Ele é um artista de circo que é duro por fora e mole por dentro. Todo o enredo acontece em um lugar desolado e esquecido, um circo, no meio do sertão nordestino. Ao longo da ação, cada um com o seu jeito, começa a transformar a vida do outro, de maneira simples e poética. O resultado é uma história potente, singela e afetiva.
“Ser…tão” é um espetáculo visual que utiliza de números circenses, poesia de cordel, cenas cômicas em uma teia dramatúrgica que se constrói pela memória dos personagens. Falando de resiliência e esperança, o espetáculo usa a vida no sertão como metáfora de luta, lutar para viver, amar e fazer arte.
Ficha Técnica
Direção: Alexandre Roit.
Pesquisa: Victor de Seixas.
Elenco: Jeisel Bomfim e Michelli Rebulho.
Figurinos: Michelli Rebulho.
Cenografia: Rafael de Castro.
Técnico de Mastro Chinês: Carlos Sugawara.
Técnico de Pole Dance: Alessandra Rancan.
Técnico de Montagem: Jeisel Bomfim.
Fotos: Marcelo de Lucas.
Captação de recursos e Produção: Rita Masini / Margarida Agência de Cultura.
Assistente de Produção: Aline Filgueira.
A duração dos espetáculos é de 60 minutos cada
Grátis
Livre