Mercado Financeiro: de olho no longo prazo, COE pode ser uma boa opção

Mercado Financeiro: de olho no longo prazo, COE pode ser uma boa opção

O mercado financeiro está em alta volatilidade neste momento de pandemia do Coronavírus. Os analistas sugerem cautela, calma, paciência e sangue frio para acompanhar as oscilações, tanto na renda fixa quanto na renda variável. De acordo com os especialistas, o investidor deve ficar de olho no longo prazo.

O COE – Certificado de Operações Estruturadas – pode ser uma destas boas opções a longo prazo. O investimento pode ser feito mirando janelas de dois, três, cinco e até sete anos.

É considerado um investimento híbrido, já que uma parcela do capital é alocada na renda fixa e a outra parte na renda variável. A tributação segue a tabela da renda fixa e o investimento em COEs pode ser feito a partir de R$ 5 mil.

O assessor de investimentos Evandro Zanutto, da Plátano Investimentos – XP Investimentos de São José dos Campos, o maior e mais antigo escritório da RMVALE, exemplifica como se dá a aplicação do COE.

“Uma parte do COE será alocada em renda fixa para dar a proteção ao capital investido. Outra parte será aplicada nos ativos a que o COE é atrelado. Por exemplo, um COE de Bolsa dos EUA irá investir uma parte comprando o índice S&P para que o COE replique a rentabilidade do ativo. Digamos que seja um investimento de R$10.000. O gestor irá comprar R$1000 do ativo (ou via derivativos) e manterá R$9.000 em renda fixa. A evolução da rentabilidade da parte dos R$1000 será o que trará retorno ao COE, enquanto que os R$9.000 vão garantir o capital investido. Se no final do período do COE o ativo base de renda variável tiver se desvalorizado, o cliente receberá os R$10.000 de volta”, explicou o assessor da Plátano Investimentos.

O Certificado de Operações Estruturadas é uma aplicação que pode ser feita tanto para quem inicia no mercado financeiro quanto para o investidor experiente.

“O investidor experiente encontrará COEs que darão acesso à mercados que ele não teria normalmente, como por exemplo, para investir na Bolsa Europeia, Japonesa e em Renda Fixa Chinesa, entre outros. Para os principiantes é uma boa porta de entrada, pois o COE oferece um risco conhecido e controlado”, exemplificou Zanutto.

E se, por algum motivo, o investidor precisar encerrar a aplicação, ele terá que revender o título ao banco emissor pelo valor de mercado.

O COE também é uma ótima alternativa para quem quer entrar no mercado de ações sem correr os mesmos riscos, uma vez que os COEs geralmente possuem a estrutura de “Capital Protegido”, ou seja, garantem pelo menos o dinheiro investido de volta.

Alguns tipos de COEs que chamam a atenção ultimamente são os de tecnologia, como o COE que investe em empresas de e – Sports, COE que investe na TESLA (carros), em empresas de saúde digital, dentre outros. E não param de surgir novidades neste sentido. Para ter mais informações sobre os COEs existentes no mercado, verifique com o assessor de investimentos, o profissional poderá tirar as dúvidas e levar conhecimento sobre esta modalidade.

Em tempos de volatilidade, pandemia e incertezas econômicas, além de cautela são necessários estratégias e educação financeira para entender que ter ativos variados na carteira é o melhor a se fazer para obter um equilíbrio saudável.

Fonte: Plátano Investimentos: Av. Cassiano Ricardo, 319, sala 2106. Ed. Pátio das Américas. Jardim Aquarius. (12)3322-8916.

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