A Força do Ferro e do Aço na Hora de Diversificar os Investimentos

A Força do Ferro e do Aço na Hora de Diversificar os Investimentos

A diversificação é princípio básico da educação financeira e serve tanto para iniciantes quanto experientes. A diversificação pode ser numa categoria, como da siderurgia, e as ações da Gerdau e da Vale chamam a atenção neste momento.

“É sempre bom realizar uma pesquisa, ver a como a empresa é administrada nos bons e maus momentos. Gerdau e Vale estão em evidência e sendo bem avaliadas por casas de análises. Sinais que levam uma confiança ao investidor “, quem explica é Willian Sávio, assessor de Investimentos da Plátano Investimentos – XP Investimentos de São José dos Campos.

Dados demonstram que a Gerdau (GGBR4) e Vale (VALE3) surfam uma onda crescente. – “As ações da Gerdau fecharam em janeiro em R$19,91. Na primeira quinzena de novembro, atingiu patamar acima de R$20. Se você tivesse comprado ações no começo do ano, não estaria perdendo nenhum centavo agora. E caso, tivesse comprado em março, com os valores em baixa, hoje já teria mais do que dobrado o capital. Com a Vale não foi diferente, de janeiro até meados de novembro, as ações valorizaram 30%, de R$48,38 para R$63. Você também teria dobrado o capital se tivesse investido quando as ações atingiram a mínima de R$31,23, exemplificou o assessor da Plátano.

 

Com que o investidor deve ficar atento

A crise afetou diretamente a siderurgia e mineração no curto prazo. A produção de veículos no Brasil despencou em abril, o que reduziu a demanda por aços planos, assim como na construção civil, que adiou lançamentos. Isso fez a Gerdau operar com apenas 20% da sua capacidade.

Pouco tempo depois houve um aquecimento, mas como leva tempo para a produção se ajustar, as siderúrgicas não conseguiram recuperar os níveis de produção no mesmo ritmo que a demanda, o que gerou escassez e reajustes de preços. O problema do desabastecimento afeta empresas em todo país. Um exemplo na RMVALE é a Esofer Ferro e Aço, que atende grandes construtora e indústrias.

Hoje, somente a China consome 50% da produção de minério de ferro da Vale. O “dragão asiático” também pisou no freio na crise, mas retomou rápido, gerando um “efeito chicote” de recuperação da demanda.

“Outro ponto importante a acompanhar é a cotação do minério de ferro em Qingdao, na China, que em outubro, acumulava alta de 38% em relação a 2019, afetando diretamente o preço de venda e consequentemente, as margens de lucro da mineradora”, observou Sávio.

Enquanto a alta do minério de ferro favorece a Vale, por outro lado, afeta a Gerdau, que precisa comprar minério para a produção. Mesmo assim, até o terceiro trimestre, ela conseguiu um lucro 46% maior com relação ao mesmo período do ano passado.

Temos ainda a cotação do dólar, que favorece muitas empresas com o nível de diversificação geográfica que tem Gerdau e Vale, ao ter grande parte de suas receitas em dólar, com uma fatia relevante de custos em reais.

 

Fonte: Plátano Investimentos: Av. Cassiano Ricardo, 319, sala 2106. Ed. Pátio das Américas. Jardim Aquarius. (12)3322-8916.

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